Destaque do mês de novembro de 2025

Confira os detalhes da seleção de novembro de 2025


O café:

O café que apresentamos para você é da variedade Catuaí Vermelho IAC-44, método de processamento cereja descascado, safra 2024/2025 do produtor Ednaldo Batista Alves. Possui notas sensoriais de caramelo, avelã, baunilha, chocolate amargo, especiarias, acidez cítrica, corpo cremoso e finalização longa e duradoura. Pontuação final com base em laudo emitido por um licensed Q-Grader - 85,5 pontos.

Sítio: Boa Vista

Município: Espera Feliz - MG

Altitude média: 1180 metros

O produtor:

Ednaldo Alves Batista nasceu em Carangola, Minas Gerais, em 1990 e, desde cedo, tinha o sonho de ser jogador de futebol. Ainda muito jovem, começou a se destacar nos campeonatos de sua cidade natal e, aos 12 anos de idade, após chamar a atenção de olheiros, foi morar sozinho em Xerém, no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, para treinar no time do Fluminense. Chegou a jogar futebol ao lado de craques da seleção brasileira, mas resolver abandonar o sonho para iniciar outro: plantar café. Se mudou para Dores do Rio Preto, Espírito Santo, no Caparaó, onde conheceu Joelma Protásio de Abreu, cuja família já estava envolvida na produção de café. Ednaldo começou a plantar café em 2010 e, em 2015, decidiu focar na produção de cafés especiais. Foi campeão em 2019 no concurso do Conexão Caparaó, finalista em 2021 no mesmo concurso e em 2024 ficou em terceiro lugar no Concurso Regional de Muriaé, Minas Gerais. A produção é familiar e foi iniciada por Manoel Protásio de Abreu e envolve todos da família: os homens se envolvem na colheita, enquanto as mulheres se dedicam à secagem dos grãos.

A região:

A região do Caparaó é sinônimo de cafés especiais, mas um breve olhar para o passado revela que nem sempre foi assim. Relevo, solo, altitude e clima, que ajudam a compor o celebrado terroir do Caparaó, outrora foram considerados impeditivos para a produção de qualidade. Foi preciso se reinventar. Por meio de instituições parceiras, foram realizados estudos e pesquisas, investimentos em técnicas de colheita e pós-colheita e engajamento para transformar a região do Caparaó - antes considerada como origem de produtos inferiores - na nova fronteira de cafés especiais do Brasil. Ou seja, os fatores humanos e culturais fizeram a diferença. Foi preciso acreditar que a vocação da região era a qualidade e a união em busca de melhorias para que depois da tempestade - como dizem os sábios - viesse a bonança. Com lavouras cultivadas nas encostas das montanhas e sob influência da Mata Atlântica, as famílias cafeicultoras reúnem, atualmente, um importante conhecimento acumulado que, aliado às condições geoclimáticas existentes, permitem produzir cafés naturalmente doces e sensorialmente diversos. Os cafés do Caparaó possuem alta qualidade, diversidade sensorial, procedência garantida, são premiados ano após ano, possuem base familiar, um ecossistema de valor, senso de coletividade, ambiência inovadora, ecossistema de valor, respeito ao meio ambiente, orgulho de sua origem, cuidado e dedicação. A região abrange 16 municípios que abraçam o Parque Nacional do Caparaó - no Espírito Santo e em Minas Gerais.



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